5.4.11

Isto é (só mesmo) para inglês ver ! Mas o português devia ver e aprender também .. 'é um abre-olhos'

O nosso país é realmente atrasado. Está num plano muito atrás comparando com outros países da UE. Estamos mesmo parados no tempo. Por exemplo e só para dar mesmo este: a saúde oral não faz parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Isto implica que não hajam dentistas em hospitais. Basicamente todos os dentistas trabalham no sector privado, cada um por si, sozinho. Isto atrasa imenso o nosso país.

1 - o acesso à saúde oral torna-se mais caro (como é) e inacessível a muita gente (ainda me lembro que, antigamente, felizmente não no meu tempo, tinha-se que escolher qual dos filhos é que podia ir ao dentista...)

2 - os dentistas são mal pagos

3 - há muita concorrência

Ao que consta, como já foi noticiado, muitos dentistas decidiram pegar nas malas e emigrar. Simplesmente porque o serviço de odontologia é público como é caso do Reino Unido onde muitos dentistas estrangeiros são recrutados para trabalharem em hospitais e no sector público. Já se tentou inserir a saúde oral no SNS mas foi chumbando na Assembleia. O que o Governo lá foi fazendo para calar a oposição foi a criação dos 'cheques-dentista', toda a gente já viu os anúncios e as balelas. Aquilo é como um cartão de crédito, penso que não podemos gastar à sorte ne? E temos prazo para os usar. Aquilo só dá para as crianças! Com todo o respeito xana, eu sei que tens 15 anos e gosto muito de ti anyway, tu sabes. Mas com os meus 18 já não tenho direito a esses 'luxos' *irony*

Isto só prova que Portugal, por mais recordes do Guiness que bata, continua muito atrás.
Mas pronto, lá nos vamos contentando com a maior árvore de Natal, o bolo de não-sei-quê maior do mundo e banalidades inúteis.

4.3.11

poema em linha recta- Álvaro de camos

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.


Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,


Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."

Filipa

3.3.11

por isso é que gosto de medicina.

'Uma bebé inglesa, Ella Anderson, foi submetida a um tratamento que consistiu na sua congelação durante três dias, depois de ter nascido num cenário de morte aparente, quando no momento do parto a placenta da mãe rebentou, o que quase fez com que se esvaísse em sangue.

Os médicos do hospital Peterborough estiveram em manobras de reanimação durante 25 minutos, mas a falta de oxigénio no cérebro da recém-nascida no momento em que foi detectado batimento cardíaco poderia causar graves problemas cerebrais, de acordo com o The Sun.

Por isso, a criança foi levada para o hospital Addenbrooke, em Cambridge, para ser submetida a um tratamento inovador. O seu corpo foi congelado, passando de 37 graus para 33,5 graus celsius (que em circunstâncias normais provocaria hipotermia).

Passados três dias, a temperatura da bebé regressou ao normal, tendo alta oito dias depois. A criança tem hoje nove meses e mantém a fisioterapia, no entanto os médicos referem que o seu cérebro funciona correctamente.

Note-se que a intervenção em questão foi baseada nos montanhistas, mais concretamente na sua capacidade para suportar o frio a grandes altitudes, com a redução da pressão no cérebro que lhe permite recuperar de traumatismos.'

20.2.11

sobre o facebook

Deram o nome de FACEBOOK a uma criança.